Coabitação e habitação partilhada continuam a crescer no Luxemburgo.
16 de fevereiro de 2022
A coabitação é a evolução da clássica partilha de casa. É diferente da última porque os « coabitantes » estão à procura de uma experiência de vida enriquecedora, enquanto que os colegas de casa procuram partilhar custos.
O aumento dos preços e a escassez de oferta de habitação no Luxemburgo, tanto para venda como para arrendamento, não são alheios a este fenómeno. O STATEC estima uma escassez de 30 000 unidades de habitação no Luxemburgo em 2021. Portanto, algumas pessoas com dificuldades em encontrar alojamento no Grão-Ducado recorrem à coabitação e habitação partilhada, soluções mais económicas do que o alojamento individual. Além disso, estas soluções têm frequentemente uma melhor qualidade/preço. Os espaços comuns na coabitação ou habitação partilhada são maiores, melhores equipados e muitas vezes melhores localizados.
Alterações no estilo de vida e padrões de consume são também responsáveis pelo sucesso da habitação coletiva. Simplicidade e flexibilidade são palavras frequentemente usadas para descrever a coabitação. Todas as formalidades administrativas e serviços contratados (gás, eletricidade, internet, etc.) são incluídos na renda mensal. Os apartamentos partilhados ou de coabitação são frequentemente mobilados e têm manutenção assegurada pelos proprietários. Isto torna o processo de entrada e saída mais fácil, rápido e barato.
Por fim, estes dois estilos de vida têm agora melhor regulação do que nunca. A primeira lei luxemburguesa a regular a partilha de quartos entrou em vigor em 2020, determinando critérios de saúde, segurança e habitabilidade.
Coabitação e partilha de habitação já não são uma prerrogativa de estudantes. De acordo com a Appartager.lu, 68% dos seus utilizadores no Luxemburgo são empregados, em comparação com apenas 25% de estudantes.
Artigo relacionado: Coabitação a chegar em breve ao Luxemburgo