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Metaverso: O futuro El Dorado do mercado imobiliário?

25 de maio de 2022

Um mundo totalmente virtual onde os utilizadores podem ter uma vida alternativa, os metaversos atraem o interesse dos investidores de todo o globo: grandes empresas, como a Adidas, Warner ou Carrefour, adquiriram “propriedade” neste mundo virtual para fins promocionais. Por exemplo, o Facebook investiu aí mais de 50 milhões de euros.

Este mercado altamente promissor concentra-se em quatro principais empresas: Decentraland, Cryptovoxels, Somnium Space e The Sandbox (que detém 60% do mercado). O mercado imobiliário ocupa uma posição particularmente importante neste universo, tendo sido vendidos 270 000 espaços virtuais em 2021 por mais de 455 milhões de euros.

O mercado imobiliário no metaverso é muito semelhante ao mercado imobiliário na vida real. Empresas e indivíduos podem adquirir propriedades e desenvolvê-las. Assim, é possível construir uma casa ou edifício, gerir uma loja, criar uma galeria de arte, estabelecer um casino... As possibilidades são quase infinitas e podem permitir-lhe gerar rendimentos (a sério desta vez).

Apesar de estar em desenvolvimento, podemos pressupor que o arrendamento de parcelas virtuais irá tornar-se popular no futuro próximo. De facto, há uma crescente procura de propriedades para compra e os preços estão a começar a subir. Em média, um pedaço de terra custa €11.000 em The Sandbox e Decentraland !

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Tal como no mundo real, os preços variam consoante a oferta, procura, área geográfica e até mesmo a vizinhança. Por exemplo, o terreno junto à mansão virtual de Snoop Dogg foi avaliado em mais de 400 000 euros ! Está disposto a pagar este montante para “viver” perto de uma celebridade?


Apesar de ser muito tentador, pode ser arriscado adquirir pedra digital.
A escassez de propriedades para venda é totalmente artificial, dependendo apenas da boa vontade dos criadores.
O mercado e as suas empresas são ainda bastante jovens e tudo pode colapsar rapidamente, levando os seus investimentos.
Por último, o mercado do metaverso é ainda mal regulado, não tendo qualquer enquadramento legal real. Assim, em caso de fraude, não poderá intentar qualquer ação judicial.

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Considera que o metaverso é o futuro do mercado imobiliário ou apenas um fenómeno de curta duração que irá desvanecer em breve?

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